No início do ano passado, eu comecei a me preocupar mais com o meus rosto.

Para passar uma imagem mais profissional e até para melhorar minha autoestima, eu precisava acabar com as minhas espinhas.

E até aí beleza, comprei um hidratante para passar a noite, um sabonete líquido para usar durante o banho…

E também me disseram para comprar um protetor solar.

Qual? Eu não fazia a menor ideia.

Então lá vou eu, descer a rua para chegar numa farmácia e comprar um protetor solar.

O problema é que haviam DEZENAS de marcas para eu comprar (e eu não conhecia nenhuma). Lá estava eu, sabendo m*rda nenhuma do assunto e tendo que escolher uma marca naquele mar de desconhecimento.

(E tímido do jeito que eu sou, obviamente fiquei com vergonha de pedir auxílio para um atendente.)

Foi aí que meus olhos brilharam quando me deparei com a seguinte embalagem:

Meu deus, quanto custa?

Quer saber? Dane-se!

Se for mais caro, vale a pena, é exatamente o que eu preciso!

Eu não quero me proteger dos raios UV, pois passo a maior parte do tempo em casa. O que eu preciso é justamente algo para controlar minha oleosidade.

E é exatamente o que este produto promete.

Ele tem um foco, ele é específico

E anote o que vou te dizer:

ESPECIFICIDADE = AUTORIDADE

Se alguém ou algo se especializou especificamente em um determinado assunto, é porque certamente ele entende melhor do seu problema do que qualquer generalista por aí.

Na falta de base para ver se uma marca é boa ou não, o seu prospecto vai muito provavelmente se fundamentar no quão específica é a sua oferta.

Mas qual o grande problema de marcas altamente específicas?

O único problema de ser específico demais é que, quando você cria qualquer marca, seu teto são as 8 bilhões de pessoas que vivem neste planeta.

E à medida que você vai segmentando, este teto vai diminuindo até que sua fatia não seja o suficiente para que sua operação funcione.

Claro que, criando uma marca de skincare para peles oleosas, seu público é, no pior dos casos, de centenas de milhões de pessoas, logo não há problema.

Mas agora, imagina se eu criar uma empresa focada em homens grisalhos de 27 anos com no mínimo 1,80m de altura que jogam de goleiro no campeonato alagoano de futsal e têm medo de carros azuis…

Pô, ferrou, minha empresa vai falir.

Na real, quanto mais específico você for, mais rápido sua empresa tende a crescer, pois sua comunicação será altamente assertiva.

Mas a longo prazo…

Ou sua operação vai falir ou vai atingir um plateau, continuando estática por um bom tempo.

Eu digo isso pois tenho conhecidos que já passaram por isso.

Meu amigo está LUCRANDO uns 30 mil reais por mês com uma operação enxuta usando uma comunicação nichada.

E ele que me disse “cara, as coisas que eu faço funcionam no curto prazo, mas depois que passa um tempo, o jogo começa a dificultar”.

E tá tudo bem, ele é o melhor copywriter que conheço, tenho certeza que vai conseguir atingir lucros ainda maiores com essa operação.

Mas tudo isso vem do princípio de que “poxa, este público x está muito pequeno, vou precisar ampliar”.

E partindo desse pensamento, a escala começa a nascer.

Com o grande porém de que seu arsenal de persuasão perde força.

Em resumo, é tudo uma balança (os famosos trade-offs).

E enquanto você não souber equilibrar bem as coisas…

Vai dar merda :)

Tamo junto e até amanhã,

Victor