Os 3 níveis de ceticismo do consumidor

“É minha ambição falar em apenas 10 frases o que outros dizem em um livro inteiro”

~ Friedrich Nietzsche

Cara, seguinte, essa é uma das newsletters mais rápidas que já escrevi.

É uma teoria que criei no ano passado analisando uma copy que havia escrito.

Percebi que apesar de minha copy:

  1. Despertar emoção;

  2. Justificar com lógica;

  3. E vender o melhor produto do mercado.

Ainda faltava algo crucial:

CREDIBILIDADE

Qual que é o grande problema?

Você pode gabaritar a lógica e a emoção.

E fazendo isso, você vai sim vender sem problema algum.

Mas você vai vender para uma minúscula (e cada vez menor) faixa da população…

Que é inocente demais para ser cética.

Aquele pessoal que compra na internet sem analisar se a empresa existe.

Basicamente, aquele pessoal que cai em golpe.

E isso é exatamente o que 99% dos copywriters de mala direta fazem.

O problema é que isso tende a funcionar cada vez menos.

Porque sem passar confiança, não vão comprar de ti.

Eu por exemplo prefiro pagar 20% a mais num produto só porque é num site confiável.

Entende?

Aí que entra a minha teoria:

OS TRÊS NÍVEIS DE CETICISMO DO CONSUMIDOR

Para mim, o consumidor pode ficar cético a três fatores:

  1. Ao produto ofertado;

  2. À empresa que está vendendo-o;

  3. Ao orador que está fazendo a venda.

O que isso quer dizer?

Primeiro, o cara tem que acreditar no seu mecanismo único e na sua metodologia/tecnologia.

Basicamente você precisa atrelar sua lógica à credibilidade de determinado produto.

EXEMPLO: Sobre o Neuralink…

Eu tô pouco me lixando se é o Elon Musk.

Vão ter que me empanturrar com MUITO artigo científico…

Para eu finalmente aceitar enfiar um chip no meu cérebro.

Segundo, o cara tem que acreditar na empresa.

Por que eu vou acreditar em uma empresa que nunca ouvi falar para comprar meu celular?

Qual o CNPJ dela?

Como está o Reclame Aqui?

Algum amigo meu conhece??

Preciso saber disso!

EXEMPLO: Depois que a We Pink fez aquela gafe com a base à prova d’água…

Pra mim, a credibilidade da empresa caiu por terra.

Nem daqui 10 anos eu compro algo deles para dar de presente para alguém.

Terceiro, o cara tem que acreditar no orador.

De que adianta eu acreditar na empresa…

Se o vendedor é um psicopata maníaco que me dá medo?

EXEMPLO: Quando você vai comprar um carro…

Imagina que você já comprou umas 3 vezes naquela concessionária.

Sempre com o mesmo vendedor…

Mas ele infelizmente faleceu e você terá que comprar com outro.

Chega lá, é um cara folgado que só de chegar perto, passa a aura de golpista.

Você nem sabe se seu pressentimento sobre a pessoa está correto…

Mas tenho certeza que você pensará duas vezes antes de fechar a compra.

Por que eu digo isso? Porque marketing direto é difícil pra kct (e cada vez pior).

Pra você ter noção, muitas vezes, só do consumidor cair num vídeo de vendas…

Já correlacionam isso à golpe.

É preciso ponderar não somente a persuasão do seu marketing…

Mas como você consegue provar que é alguém justo.

Driblar o ceticismo para fechar mais vendas.

E é aí que o jogo começa a ficar difícil…

Muito obrigado e até amanhã,

Victor

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