- Marketing com Victor
- Posts
- Os 3 níveis de ceticismo do consumidor
Os 3 níveis de ceticismo do consumidor
“É minha ambição falar em apenas 10 frases o que outros dizem em um livro inteiro”
Cara, seguinte, essa é uma das newsletters mais rápidas que já escrevi.
É uma teoria que criei no ano passado analisando uma copy que havia escrito.
Percebi que apesar de minha copy:
Despertar emoção;
Justificar com lógica;
E vender o melhor produto do mercado.
Ainda faltava algo crucial:
CREDIBILIDADE
Qual que é o grande problema?
Você pode gabaritar a lógica e a emoção.
E fazendo isso, você vai sim vender sem problema algum.
Mas você vai vender para uma minúscula (e cada vez menor) faixa da população…
Que é inocente demais para ser cética.
Aquele pessoal que compra na internet sem analisar se a empresa existe.
Basicamente, aquele pessoal que cai em golpe.
E isso é exatamente o que 99% dos copywriters de mala direta fazem.
O problema é que isso tende a funcionar cada vez menos.
Porque sem passar confiança, não vão comprar de ti.
Eu por exemplo prefiro pagar 20% a mais num produto só porque é num site confiável.
Entende?
Aí que entra a minha teoria:
OS TRÊS NÍVEIS DE CETICISMO DO CONSUMIDOR
Para mim, o consumidor pode ficar cético a três fatores:
Ao produto ofertado;
À empresa que está vendendo-o;
Ao orador que está fazendo a venda.
O que isso quer dizer?
Primeiro, o cara tem que acreditar no seu mecanismo único e na sua metodologia/tecnologia.
Basicamente você precisa atrelar sua lógica à credibilidade de determinado produto.
EXEMPLO: Sobre o Neuralink…
Eu tô pouco me lixando se é o Elon Musk.
Vão ter que me empanturrar com MUITO artigo científico…
Para eu finalmente aceitar enfiar um chip no meu cérebro.
Segundo, o cara tem que acreditar na empresa.
Por que eu vou acreditar em uma empresa que nunca ouvi falar para comprar meu celular?
Qual o CNPJ dela?
Como está o Reclame Aqui?
Algum amigo meu conhece??
Preciso saber disso!
EXEMPLO: Depois que a We Pink fez aquela gafe com a base à prova d’água…
Pra mim, a credibilidade da empresa caiu por terra.
Nem daqui 10 anos eu compro algo deles para dar de presente para alguém.
Terceiro, o cara tem que acreditar no orador.
De que adianta eu acreditar na empresa…
Se o vendedor é um psicopata maníaco que me dá medo?
EXEMPLO: Quando você vai comprar um carro…
Imagina que você já comprou umas 3 vezes naquela concessionária.
Sempre com o mesmo vendedor…
Mas ele infelizmente faleceu e você terá que comprar com outro.
Chega lá, é um cara folgado que só de chegar perto, passa a aura de golpista.
Você nem sabe se seu pressentimento sobre a pessoa está correto…
Mas tenho certeza que você pensará duas vezes antes de fechar a compra.
Por que eu digo isso? Porque marketing direto é difícil pra kct (e cada vez pior).
Pra você ter noção, muitas vezes, só do consumidor cair num vídeo de vendas…
Já correlacionam isso à golpe.
É preciso ponderar não somente a persuasão do seu marketing…
Mas como você consegue provar que é alguém justo.
Driblar o ceticismo para fechar mais vendas.
E é aí que o jogo começa a ficar difícil…
Muito obrigado e até amanhã,
Victor
Reply