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#10 - Você não é VOCÊ
Isso porque você não é o “você” que você acha que é você
“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino”
Calma lá, que merda é essa que você tá falando, Vitão?
Tá, vou parar de ser mongo. O que eu quero dizer é:
Você não é quem pensa que é.
Quando pensamos em nós mesmos, pensamos de forma lógica.
Mas na vida real, somos tomados por emoções que “poluem” nossas decisões.
Todos os dias, algum corno manso sobe 41 metros de escada para descer o “insano” no Beach Park…
Todos os dias, tem alguém que se paga de machão, até porque está pensando na lógica…
Mas quando vê a queda… o amigão se borra inteiro.
Isso é totalmente ligado aos vieses cognitivos, à heurística e à previsão afetiva (recomendo pesquisar sobre).
Mas qual a ligação disso com marketing?
Conheça o “caso Netflix”
Antigamente, o algoritmo da Netflix era bem diferente…
Ao se cadastrar na plataforma, você fazia uma espécie de onboarding.
Ou seja, você respondia algumas perguntas como: qual gênero de filme você mais gosta? Quais são os seus diretores favoritos? Quais são os seus atores favoritos?
E o que a maior parte das pessoas respondia? Justamente o que eles não assistiam.
As pessoas, mesmo falando com a porra de uma máquina que nunca vai te julgar inconscientemente, queriam parecer mais intelectuais.
Então eles falavam que gostavam de drama, falavam que gostavam de documentário e essas coisas mais inteligentes.
Quando na verdade, na hora de consumir o conteúdo, o que eles consumiam?
Comédias de Adam Sandler, Stranger Things, Wandinha e tudo mais.
Ou seja, o que eles falavam não era o que eles faziam. E tá tudo bem.
O problema é que, baseado nas respostas do onboarding, a Netflix te enviava filmes que no final você não assistia.
A Netflix achava que você estava contando a verdade, quando na verdade inconscientemente você estava mentindo.
Então a Netflix, percebendo isso, criou um algoritmo totalmente diferente e baseado no seu consumo.
Você pode até enganar os outros, mas sua ações nunca mentem.
Eles ainda fazem esse onboarding, mas ele não é mais tão relevante assim.
O que é relevante? O que você consome!
Então, ao ver que você consome Stranger Things, The Witcher e Grey's Anatomy, eles te colocam numa persona X e vão te recomendar filme X.
Se você consome outro tipo de conteúdo, eles vão te encaixar numa outra persona e vão te passar esse outro tipo de conteúdo.
Resultado dessa implementação? Eles aumentaram significativamente o engajamento das pessoas na plataforma, justamente porque as sugestões estavam mais assertivas.
Qual é a lição dessa história?
Quando nós fazemos pesquisas qualitativas, temos que tomar muito cuidado, porque nem sempre as respostas que você recebe num formulário são realmente verdadeiras.
Quando respondemos questionários, nós usamos a nossa parte lógica do cérebro, mas ao tomar decisões, somos frequentemente tomados pelas emoções do momento.
Isso é um graande problema quando falamos de pesquisas, portanto, tome cuidado!
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