- Marketing com Victor
- Posts
- #08 - Por que sexo vende tanto?
#08 - Por que sexo vende tanto?
O inevitável poder da reprodução
“Nós somos máquinas de sobrevivência, autômatos programados a cegamente passar adiante os genes que nos criaram”
A profissão mais antiga da história é a prostituição…
O Xvideos é o 3º site mais visitado do Brasil, com 880 milhões de visitas mensais…
A indústria da cerveja cresceu de forma assombrosa ao usar a imagem de mulheres hiperssexualizadas…
Comercial “Vai Verão” da Itaipava
É inegável que o sexo vende.
Por mais que — por influência direta da Grécia antiga — posemos como seres racionais, a verdade é que não passamos de primatas tomados por sentimentos.
E sinceramente, tá tudo bem. A sociedade vai evoluindo, deixamos de colocar a mulher como subalterna ao homem em comerciais, começamos a mudar nossa abordagem… e o mundo vai seguindo assim.
Na indústria da música, fomos do “subliminar”:
“E bem na hora H no ponto alto do amor”
Para o direto e totalmente vulgar:
“desce com a tcheca na ponta da pica”
E tá de boa, a vida vai fluindo assim…
Enfim, feita a introdução, bora para alguns tópicos:
O primeiro anúncio sexual da história:
Não há como negar que o sexo atrai a atenção. Um dos primeiros anúncios a usar nudez como técnica de marketing veio de uma empresa chamada Pearl Tobacco. Em 1871, a marca incluía o torso nu de uma mulher em sua embalagem. As imagens atrevidas criaram um Buzz e outras empresas começaram a adotar imagens sexuais como uma tática de vendas.
Aí depois que a primeira bomba é lançada… não tem como parar.
Sexo chama atenção
Apesar do sexo ser um assunto tabu, segundo Tom Reichert, ex-chefe do Departamento de Publicidade e Relações Públicas da Universidade de Geórgia (UGA), o sexo vende porque atrai atenção, uma vez que as pessoas estão programadas para notar informações sexualmente relevantes, tornando os anúncios com conteúdo sexual mais notáveis.
Simples palavras podem fazer com que pessoas se tornem consumidoras simplesmente por serem atiçadas por coisas bobas, por exemplo:
É ÓBVIO que teve gente comprando um desodorante desses achando que ia conquistar geral com o “odor de pegador”.
Segundo estudos da UGA…
O estudo da UGA demonstrou o crescimento da imagética sexual na publicidade ao longo de três décadas.
Os pesquisadores analisaram 3.232 anúncios de página inteira publicados em 1983, 1993 e 2003 em revistas populares como Cosmopolitan, Redbook, Esquire, Playboy, Newsweek e Time.
Eles encontraram imagética sexual em 20% dos anúncios no geral, mas apenas indústrias específicas utilizaram verdadeiramente a imagética sexual na publicidade.
Anúncio de vibrador com o slogan “Grite o seu próprio nome”
"Nossos resultados mostraram que o aumento na imagética sexual visual ao longo das três décadas de análise é atribuído a produtos que já apresentavam conteúdo sexual em anúncios, e não necessariamente a adoção generalizada por outras categorias de produtos", disse Reichert.
"Especificamente, os anúncios de álcool, entretenimento e beleza foram responsáveis por grande parte do aumento."
Nas três décadas examinadas pelo estudo, entre 18 categorias de produtos, as que mais frequentemente usavam imagética sexual na publicidade eram saúde e higiene (38%), beleza (36%), drogas e medicamentos (29%), vestuário (27%), viagens (23%) e entretenimento (21%).
Quando e onde sexo não vende?
O sexo nem sempre é eficaz na venda de produtos de alto risco e informativos, como serviços bancários, eletrodomésticos e caminhões utilitários.
O marketing desses itens se baseia em fatos, depoimentos e atendimento ao cliente. Usar o sexo para vender onde não se encaixa não ajuda a movimentar o produto.
A ideia de que o sexo nem sempre vende é corroborada pelos resultados de um estudo do International Journal of Advertising, que descobriu que os participantes podem se lembrar de anúncios sexy, mas nem sempre recordam o que esses anúncios estavam vendendo.
“Descobrimos que as pessoas se lembram mais de anúncios com apelo sexual do que aqueles sem, mas esse efeito não se estende às marcas ou produtos apresentados nos anúncios”, disse John Wirtz, professor associado de publicidade da Universidade de Illinois e principal autor do estudo.
Para algumas organizações, o sexo claramente não é uma técnica de publicidade apropriada ou eficaz.
As instituições de caridade e organizações sem fins lucrativos se concentram em retribuir à comunidade e melhorar a vida dos outros. A imagética sexual em seus materiais de marketing enviaria a mensagem errada aos potenciais doadores.
As empresas de tecnologia também raramente usam sexo na publicidade, pois desejam se apresentar de maneira séria e profissional. Eles querem que os consumidores saibam que seus produtos são eficazes e confiáveis, e a imagética sexual poderia minar isso.
Fonte:
Curtiu? Então responda esse e-mail com um “UAU” ou sua opinião
Assim, você receberá mais e-mails como esse.
Siga-me no Instagram e aprenda ainda mais sobre marketing e copywriting.
Deseja fazer sua empresa vender mais? Entre em contato comigo no Whatsapp e juntos te faremos isso acontecer!
Reply