#02 - O Efeito Coquetel 🍸

O que uma balada pode te ensinar sobre marketing?

#02 - O Efeito Coquetel

“Nenhum homem é uma ilha, cada homem é uma partícula do continente, uma parte da Terra. Se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio. A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”

~ John Donne

Imagine que você está numa festa…

É uma gritaria do caralh*. A música estourando seus tímpanos, gente conversando em tudo quanto é lugar…

Mesmo assim, você consegue muito bem ignorar tudo ao redor de ti e escutar atenciosamente a pessoa que está do seu lado.

Isso se chama “efeito coquetel”:

“O efeito coquetel é a capacidade do cérebro de se concentrar em uma única fonte de som em meio a várias outras.”

E isso não se limita apenas à audição. Quando dirigimos um carro a 200 por hora, não conseguimos prestar atenção em mais nada além do trânsito.

Mas não foi só isso que descobriram. Quando falamos o nome de uma pessoa, por exemplo, é muito provável que o receptor da mensagem pare tudo o que está fazendo para procurar quem proferiu o nome dela.

Qual a relação disso com o Marketing?

No marketing, o efeito coquetel pode se referir à capacidade de criar mensagens que se destacam e captam a atenção do público, mesmo em meio ao excesso de informações e publicidade.

Uma boa copy precisa falar diretamente com o consumidor, de forma que ele sinta que a mensagem é relevante e direcionada especificamente para ele.

Não adianta você ser apenas mais um ruído, é sua obrigação ser tão chamativo quanto:

  • O choro de um bebê para uma mãe;

  • A sirene de uma ambulância numa avenida movimentada;

  • A sua música favorita tocando em uma estação de rádio aleatória;

  • Um brasileiro no meio da Disneylândia.

Você precisa ser pessoal e criar uma peça tão bem feita que parece que foi feita exclusivamente para a pessoa do outro lado.

Você deve entender seu público-alvo como a palma da sua mão…

Se possível, chamar o outro pelo nome, pois esta é a palavra mais doce para seus ouvidos…

Você deve criar um diálogo tão íntimo que a conexão seja inevitável…

E com essa conexão feita, você não será apenas um ruído, a sua voz será o centro das atenções, mesmo em um ambiente barulhento e lotado.

Obrigado pela atenção e até a próxima segunda!

Fontes:

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